Páginas

domingo, 4 de setembro de 2011

O outro lado de Phnom Penh (english)

Esse talvez seja o último post diário, já que começo a trabalhar na 2a e pode faltar tempo pra organizar idéias, fotos e postar. Mas vou tentar manter o mais freqüente possível, prometo.

This should be my last daily post since I start working on Monday and I might have lack of time to organize my ideas, photos and posts. However, I'll do my best to keep it updated.

Comecei ontem, 03/09, bem cedo, o sono acabou por volta de 3h da manhã, ainda não adaptado ao fuso. Aí fiquei na internet, li, falei com a minha família e a Cá e esperei o cara da TV a cabo vir arrumar o sinal que não estava muito bom. Depois saí pela cidade e dessa vez decidi fazer um roteiro pela região do rio Mekong. Como tinha prometido, logo vi um cruzamento caótico e decidi parar para filmar, vejam aí:

I woke very early yesterday, 03/09, around 3 am since I'm not adapted to the timzone difference yet. Then, I got into the internet, read, spoke to my family and Cá and waited for the cable TV guy to show up and fix the signal. After, I wen throught the city and this time I decided to head for the Mekong's river region. As I had promissed earlier I filmed a crossing street, take a loook:



Depois disso, fui em direção à Samdach Preah Sihanouk Boulevard, uma das avenidas principais que passam aqui perto. Acabei descobrindo uma Pnohm Penh (diz-se pom-pen) diferente, bem mais turística do que até agora. Fotos:

After, I went through Samdach Preah Sihanouk Boulevard, one of the major avenues here nearby. I've accidentally discovered a diferent Phnom Penh (pronounce like pom-pen), much more touristic. Pics:


Esse monumento foi construído pra comemorar a Independência da França em 1953. É bem bonito e fica ainda mais de noite, quando é acesa a iluminação e também as fontes em volta, que mudam de cor.

This is the Independence Monument to celebrate the independence from the French in 1953. It's very nice and gets better at night when the special lightning and water fountains turn on.




Nesse caminho também vi um prédio da PwC. Várias casas grandes e bonitas. E também um hotel cassino gigante chamado Naga World.

During this way I saw a PwC building, big and fancy houses and also a giant casino hotel called Naga World.

Cheguei até perto do rio e vi duas pontes bonitas. No caminho para acesar uma delas, vi essa placa abaixo:

Close to the river I saw two pretty bridges. On the way to get access to them, I saw the below sign:

Como dá pra notar, o local em questão Diamond Island, irá passar por um enorme desenvolvimento imobiliário. Em alguns anos, essa região vai ficar totalmente diferente. Várias e enormes torres de apartamentos e escritórios estão para surgir.

As you can notice the place called Diamond Island is about to get through intensive Real Estate development. In the next years this region should become totally different. Large and numerous towers of apartments and offices are about to be built. 

Entrei na ilha e pude notar o que já foi feito. Toda a parte de frente para o canal cheia de lojas e estabelecimentos de fast food. Também, atrás, um grande centro de convenções.

After some steps in the island I could already face what has been done. All the riverfront area it's full of stores and fast food restaurantes. Behing, a big convention centre. 


Continuei andando debaixo do sol escaldante e achei o outro lado da ilha, dava pra ver o Rio Mekong. Simplesmente gigantesco, proporções amazônicas provavelmente.

I kept walking under the extremly hot sun and I've found the island's other shore which I could see the Mekong river. Giant, amazonic proportions probably. 

Bom, depois disso voltei todo o caminho até a cidade. Aí comecei a subir a margem do rio. No caminho, muitos resorts enormes.

After that I cam back all the way to town and when walking through the rivefront I saw lots of huge resorts. 

Logo na seqüência vinham alguns dos maiores pontos turísticos daqui. O palácio do Rei Sihanouk, dentro dele a Silver Pagoda e também o Museu Nacional do Camboja. Nos dois primeiros não deu pra ir porque estavam fechados com a visita do presidente do Laos. De qualquer forma tirei foto das fachadas.

In the sequence there were some of the major touristc spots. Sihanouk's palace and, inside, the Silver Pagoda and also meters ahead the Cambodian National Museum. The palace and the Pagoda I could not visit becouse it were closed to the Laos' president visit. Anyway, I took some pics of the buildings. 




Logo na seqüência já ficava o Museu Nacional. Este deu pra entrar, mas não podia tirar fotos lá dentro, então tem fotos da fachada e também do jardim interno, único lugar fotografável. Custou US$ 3.

Then, I went through the National Musem. I could get it but I couldn't take pictures of the exhibition inside therefore I just have photos of the front side and the gardens. It cost me US$3. 






Vale dizer que essa região estava infestada de turistas estrangeiros, principalmente franceses. Depois do passeio eu estava super cansado, com fome e com sede. Saí e procurei o primeiro restaurante que tivesse algum ar condicionado, achei o Treez. Infelizmente, o lado ruim é que era "caro".

This region was crowded with foreigners, specially french tourists. After walking so much I was very tired, hungry and thirsty. I left and looked for the first restaurant with air-con I could get it. I found the Tree. Unfurtunatelly it was "expensive". 

No cardápio várias comidas ocidentais baratas, mas eu queria experimentar comida local. Era mais caro mas ok. Pedi o Khmer Ambok. Vem arroz parecido com integral feito apenas com sal. No outro prato, algumas pimentas, tofu chinês, vagem, um negócio que nao entendi o que era, mas era um tipo de legume muito gostoso e um molho apimentado (médio). Gostei bastante. A bebida era o Honey Lemon Iced Tea. É muito bom e é um hit local, os nativos tomam muito. Dá pra fazer tranquilo no Brasil, é só misturar chá, mel, limão e gelo. Esta regalia me custou enormes US$ 5,50.

In the menu lots of Western food, but I was willing to try local cuisine. It was a bit more expensive but ok. I asked for Khmer Ambok. It looks like brown rice but cooked only with salt. In the other dish, some peppers, Chinese tofu, pod, and some other thing that I didn't recognize what it was but look like a legumen very tasty, and, a medium spicy sauce. The drink was Honey Lemon Iced Tea. It's very good and seems to be a local as I've saw locals drinking it. You can prepare it in Brazil easily, just mix tea, honey, ice and lemon. Total cost was US$5,50.

No caminho, tirei fotos da crianças. Eles sempre ficam felizes e agradecem.

In the way  back to home, I took a picture of some kids. They got happy and thanked me about.

Depois disso voltei pra casa tomei banho e fui visitar o Museu S-21 que retrata a época do genocídio. Foi uma experiência muito forte, um clima super pesado e triste. Não vou falar disso agora porque depois vou montar um post bem completo apenas sobre esse episódio que destruiu o país. Custou US$ 2.

After that I took a shower and went out again to visti S-21 Museum which shows exhbitions from the genocide time. It was very strong experice, unconfortable environment and very sad. I won't talk about that now since in the future I'll dedicate a full post about that episode that destroyed this country. It cost US$ 2.

A partir daqui, não tenho mais fotos porque acabei deixando a câmera em casa. Voltei pra casa, tomei outro banho e fiquei esperando o Panha passar pra me buscar pra irmos jantar. Com ele veio o Eric, trainee chinês de Guangzhou, perto de Hong Kong e 2,5 horas daqui. Eric é super magro, alto, fala mandarim, cantonês e inglês, estuda economia em Beijing (Pequim) e também veio ficar 1 ano aqui em Phnom Penh. Ele é extremamente engraçado e divertido, quebrando meu estereótipo de chinês. Fomos no carro do Panha e a todo momento fazendo piadas, brincando com a pronúncia das palavras e também com o trânsito caótico daqui.

From now on I don't have pictures because I left my camera at home. I went to home again, took another shower and I kept waiting for Panha to pick me up so we could inner. With him came Eric, Chinese trainee from Guangzhou, near Hong-Kong and 2.5 airplane hours from here. Eric's really thin, tall, and speaks Mandarin, Cantonese and English, he studies Economics in Beijing and also came to stay for a year here in Phnom Penh. He's extremly funny and happy, breaking the Chinese stereotype. I wen to Panha's car and all the moment making jokes and kidding with the words pronounce as also the caotic traffic here. 

Chegamos na Universidade do Panha. Aqui encontramos muitas pessoas da AIESEC. Logo o pessoal nos rodeou e começou a fazer um monte de perguntas. Todos falam inglês fluente muito bom, provavelmente têm aulas desde crianças e sim estamos falando com a elite nativa. A maioria deles têm cara muito nova e são magros também mas muitos já terminaram a 1a graduação e estão fazendo a 2a. Disseram que era pra "make it hard", ou seja, um desafio. Encontrei mais duas CEEDers (pra quem é de fora da AIESEC, simplificando significa pessoas que estão fazendo uma espécio de intercâmbio por dentro da própria organização. Geralmente dura até 2 meses e as pessoas buscam aprender ou levar um conhecimento específico de um escritório para outro) do Japão, ambas falavam inglês muito bom e conheciam o Shun Takahashi, japonês que chegou a ficar na minha casa em SP por quase 2 meses em 2008 e que abriu um ótimo relacionamento entre o nosso escritório da USP e o da University of Tokyo. Mundo pequeníssimo! Passado um tempo, fomos para o carro em direção ao Riverfront, que nada mais é do que avenida que margeia o rio Mekong. Incrível! A cidade se transforma a noite! Era minha prmeira vez andando a noite então tudo era novidade. Muitas luzes, muitos bares, restaurantes, cafés, tinha até o Night Market que disseram vende todas as comidas estranhas como aranhas, grilos, escorpiões e por aí vai. Do lado do restaurante Titanic, que tem uma varanda sobre a água, tinha um pequeno cais. Lá também encotramos o Patrocínio (Patro), que é trainee mexicano e veio pra dar aulas de inglês por 1 ano também. Logo que ele chega já veio abraçando todos, falando alto e fazendo piadas. Verdadeiro sangue quente latino e perto dele me senti um alemão. Cara super gente fina, de repente ele começa a falar em português comigo, em mandarim com o Eric, em japonês com as meninas e khmer (diz-se "ka-máe") com os locais. =O Nunca vi alguém no mundo com tanta facilidade linguística! Ele ainda sabe falar coreano e francês, além é claro do espanhol e do inglês!! Provavelmente até o final do intercâmbio vai estar falando khmer fluente!

We went to Panha's University. There we've found lots of AIESEC people. Soon, they surrounded us and started asking lots of questions. All of them speak fluent English and probably took classes since they were kids and yes I think we're talking with the local elite. The majority have are pretty young and they've already finished their first grad and are enrolled in the second one. They've told me it was to make it hard, thus a challenge. I found two CEEDErs (to non-AIESECErs: CEEDer means someone that enrolls a kind of AIESEC's intern exchange when people go from one office to another to offer or take some help. It usually lasts not more than 2 months) from Japan, both very good English speakers and they knew Shun Takahashi, the Japanese that lived in my house for almost 2 months in 2008 and that opened a good relationship between our USP office and the University of Tokyo. Small world! After sometime we went to the riverfront. Incredible! The city transforms at night! It was my first time walking at night and thus everything was new. Lots of lights, bars, restaurants, cafes, and even the Night Market which people told me you can get weird food like spiders, crickets, scorpions and so on. Close to the Titanic restaurant, which has a balcony over the water, there was a small wharf. There, we also found Patrocinio (Patro), who is a Mexican trainee and came to teach English to kids for 1 year too. As he got there soon he was hugging everyone, speaking out loud and making jokes. Trully warm Latin blood and close to him I was looking like a German. Very nice guy he soons starts to speak Portuguese with me, Mandarin with Eric, Japanese with the girls and Khmer (ka-máe) with the locals. =O I've never seen so multi language person! He also speaks Korean, Frnech and of course, Spanish and English!! Probably, at the end of his exchange he will be speaking Khmer fluently.

Entramos todos num grande barco que foi seguindo pra dentro do rio. Como a largura do rio é enorme, pudemos distanciar bastante da cidade. Lá, começamos a comer uns lanches que o pessoal tinha trazido, não sei do que era exatamente mas tinha vários legumes no meio, muito bom. No meio do rio, o barco apagou todas as luzes e daí a gente pode admirar as estrelas, a lua e as luzes da cidade. Sensacional. Voltamos pro cais. Esse passeio durou em torno de 1h e custou US$ 2.

We all got into the big boat which headed to middle of the river. Since the Mekong is really big, we could get vary far from the city. There, we started to take some sandwiches that AIESEC people brought and I don't know exactly what kind of legum was inside but it tasted very good. In the middle of the river, the boat turned off the lights and then we could look to the stars and the city lights. Awesome! we got back to the wharf. This tour last for 1 hour and cost like US$2.

Nos despedimos da maior parte das pessoas porque "já era" 20h e os pais já estavam ligando, sim, as pessoas aqui funcionam de forma totalmente diferente do Brasil. Patro nos convidou para um churrasco em que a Ruth, trainee da Espanha que também dá aulas de inglês, já estava. Conseguimos convencer o Panha a ir e fomos eu, Eric, Patro, Sothea e Panha. Chegando lá havia um bando de europeus e americanos bêbados. Entramos cumprimentamos algumas pessoas e conversamos um pouco com a Ruth. Aí aconteceu uma coisa super chata. O Panha perguntou pro Patro onde era o banheiro. Aí o Patro foi levá-lo. Nisso, o Patro virou pro dono da casa, que deveria ser americano, e perguntou se tudo ok de ter levado o Panha no banheiro. O cara falou "No, not cool at all, it's my house!". Eu fiquei muito puto com isso, mas fiquei na minha porque de qualquer forma era a casa dele mesmo, a gente não conhecia ninguém e tinha acabado de chegar. Dei a idéia de irmos embora para um bar. Fomos lá na Diamond Island e tivemos uma experiência super legal. Nós 5 na mesa, pedimos uma torre de Angkor Beer e alguns petiscos (extremamente apimentos mas só eu achei isso), acabamos ganhando de graça uma jarra extra. A cerveja é fraca algo parecido com uma Skol mais aguada. Aqui é normal colocar uma enorme pedra de gelo no copo e eu segui esse costume porque a cerveja vinha pouco gelada. Ficamos bastante tempo no bar, conversando sobre tudo, Camboja, Brasil, China. Comentamos o quanto a cidade estava cheia de obras e gruas de grandes prédios. Os nativos disseram que muito dinheiro está entrando, vindo de investidores chineses, coreanos, russos, japoneses e malaios. Como eu já havia notado, a cidade está passando por mudanças. Eric disse inclusive que se tudo andar legal pretende ficar até mais 5 anos por aqui. Disse também que quando era criança havia muito pouco desenvolvimento na China e que rapidamente começaram a surgir arranhas-céus e infra-estrutura. Filosofamos um pouco sobre este ser o momento do Camboja se desenvolver e recomendamos os nativos a comprarem terrenos e ações das empresas estatais de infra-estrutura. Mais conversa e piadas. Fiquei impressionado a hora que disseram que Beijing e Ciudad del Mexico tem uma vasta malha de metrô que custa entre US$ 0,20 e 0,30 e São Paulo custa em torno de US$ 2, quase o mesmo que Tokyo. Enfim, depois fomos embora. Ficou em US$ 2 por pessoa.

We've said goodbye for most of the people since it was 8 pm and their parents were calling, which is totally different from Brazil. Then, Patro invited us to go for a barbecue with Ruth, Spanish trainee who's also teaching English to kids. When we got there there was a lot of drunk Europeans and Americans. We've said hello to some of them. Then a unconfortable situation happened. Panha asked Patro about the toilet. Then, Patro took him there and after he asked the house's owner if it was ok to do that. Then the guy replied "No, not cool at all, it's my house!". I got very upset with that but I didn't say anything since it was his house, we didn't know almost anyone and we just got in. I gave the idea to get out and head for a bar. We went to the Diamond Island and had a very nice experience. We were 5 in the table and asked for an Angkor Beer tower and some appetizers (extremly spicy but I was the only one complaining about that), we took another beer jarr free too. The beer tastes like Skol, but with more water. Here is quite normal to put some big ice rocks in the beer. We stayed there for very long talking about everyhting, Cambodia, Brasil, China. We highlighted how the city was full of construction work places of big buildings. The natives told us there was a lof of money flowing in coming from Chinese, Koreans, Russians, Japanese and Malay investors. As I had previously noticed the city is going through some big changes. Eric told us that he's willing to stay for more 5 years in Phnom Penh if everything goes well and that China's cities looked like Phnom Penh when he was a kid but quickly became to build a lot of infra-structure and skyscrapers. More talking and jokes. I got very impressed when they have told me that Beijing and Ciudad del Mexico subways were widely spreaded and it costs like US$0,20-0,30 yet in Sao Paulo costs like US$2 which is the same as Tokyo. Well, finally we left and paid like US$2/person.

Depois disso me deixaram em casa. Eu pesquei várias vezes no caminho, estava morrendo sentado. Cheguei e capotei.

After that I arrived at tome and slept as soon as I got to bed.

Abraçao!! :)

Cheers! :)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Enfim, Camboja

Em um sentido não pejorativo, se existe o 1o Mundo, que seria EUA, Europa, Japão, Cingapura (com certeza), etc e um 2o e 3o Mundo, o Brasil definitivamente não faz parte do último grupo. O 3o Mundo está em países como o Camboja. É impossível ter noção de quão desenvolvido o Brasil é quando comparado com aqui. Vamos lá!

Cheguei ontem, 01/09, por volta das 10h. Na saída, Panha Toun me esperava. Sujeito curioso, magro pra caramba mas fala um bom inglês. Ele é cambojano de fato e estuda International Business na Limkokwing University em Phnom Penh. Ele me ajuda a por as malas no carro dele. No caminho, um trânsito infernal e muitas motos, carros e algumas bicicletas. Pergunto se é barato comprar um carro e ele diz que não. Esse fator mais ele estudar na Universidade e ter o próprio carro me gera a hipótese de que Panha é membro da aristocracia local, futuramente confirmo isso ou não.

Ao sair do carro quando chegamos no prédio me dei conta do calor absurdo que faz aqui. Sabe aqueles dias de janeiro que você vai pra Ubatuba? Pois é, mas sem praia, sem férias e sem roupa de praia. O meu apartamento lembra muito um quarto básico de hotel. Tem TV a cabo, uma cama grande, internet, um frigobar, A/C, 2 armários, 1 mesa, 1 ventilador, 1 cadeira, 1 gaveteiro e 1 banheiro. O banheiro é do tipo Ocidental, com chuveiro, inclusive a opção de ser aquecido, mas desnecessário. Um banho gelado é a melhor coisa do mundo por aqui.

Apresentações feitas, saí para explorar a cidade.


Como é possível notar, não há calçadas e quando elas existem viram estacionamento. Os prédios são de tamanhos e acabamentos irregulares lembrando um pouco favelas urbanizadas do Brasil. No trânsito há carros, bicicletas e muuuuuuuitas motos. Em geral, os carros são sofisticados, Corolla, Honda, Toyota, Mercedez e até BMW. As bicicletas são poucas e dos poucos usuários vários gringos. Concluo que o povão mesmo anda nas motos.

Continuo o passeio e encontrei o Lucky Market, um supermercado absolutamente comum no Brasil. Porém, aqui, é o portal para o mundo estrangeiro, organizado e caro. Não encontrei um sabonete por menos de US$ 1. Justamente por isso, os consumidores são os estrangeiros e os locais ricos. Ao lado está o Lucky Burgers, um McDonalds local, literalmente. Peguei um Lucky Burger e uma coca, total US$ 2,80. O gosto é idêntico ao BigMac.

Hoje, 01/09, acordei cedo. Não consegui dormir mais depois das 5h e depois de falar com o meu pai, minha avó e meu irmão resolvi explorar mais. Filtro solar, repelente e voilà. Não pude deixar de me impressionar com o trânsito de novo:
Tudo se mistura, pessoas, carros, motos e bicicletas em sentidos opostos e aleatórios. Logo que possível, vou filmar uma cruzamento para vocês terem idéia. Havia combinado de encontrar meu chefe na VTrust por volta de 11h, então direcionei o trajeto para aquele lado. Nesse meio tempo fui numa Pagoda (templo) ali perto para conhecer. Algumas fotos:



Fiquei curioso para entrar mas as portas estavam todas fechadas e já ouvi dizer que os monges podem ser um pouco "chucros", então vou deixar pra arriscar quando estiver em alguma turminha de exploradores. O templo ficava do lado de uma escola primária e eu cheguei bem na hora do intervalo. Milhares de crianças correndo pra todo lado e gritando muito. Andei no meio delas mas nem se importaram. O sinal tocou e todo mundo sumiu.

Andei mais pela rua e cheguei na berada do Russian Market (Psar Toul Tom Pong). Era estranho como vocês podem ver na foto abaixo, mas lógico não ia deixar de entrar.

Mas, olhando bem, o lado de fora não era tão estranho. Lá dentro tinha tudo, bolsas, roupas, sapatos, souvenirs, enguias, tartarugas, peixes, caranguejos, bandeira do Brasil, camarões, lagostas, galinhas, porco, vaca, frutas, hortaliças, alguns dos itens vivos, outros mortos, outros em pedaços ou salgados e secos, toda variação possível.









Confesso que eu comecei a passar mal a hora que entrei no mercado. O cheiro de carne era muito forte, o lugar era ainda mais quente, úmido e apertado do que a cidade em geral. Recomendo durante a visita ir mais devagar para ir se aclimatando ao ambiente.

Depois disso, voltei pra região da VTrust e como estava com fome parei no Park Café pra comer e matar a sede. Esse é um lugar meio "chiquetoso" pra gringo e rico.

O prato é macarrão, vegetais fritos e carne. Lembra um yakissoba. A bebida era um tipo de suco de uma fruta "x" com limão. O molho da esquerda, vermelho, é apimentado e muito bom! Preciso descobrir o nome!

Feito isso, fui pra VTrust mas ainda era bem cedo, tive que ficar esperando uma meia hora. Enquanto esperava, como já vi que é típico dos asiáticos, o Assistente de RH começou a conversar comigo, é o Sokknon. Ele entrou na empresa há 1 mês. Me disse que eu não tenho cara do que ele imaginava ser um brasileiro. Aí expliquei sobre a imigração européia e a pluralidade cultural do Brasil. Perguntei sobre entretenimento em Phnom Penh e ele disse que sempre que sobra tempo ele vai num resort perto do rio Mekong e que vai me convidar pra ir na próxima vez. Conversamos mais um pouco e daí meu chefe Soknim chegou. Me apresentou pra toda equipe e daí fomos pra sala dele. Lá ele disse sobre a dificuldade de encontrar mão-de-obra qualificada. É difícil encontrar pessoas que saibam contabilidade ou finanças. Devido a isso, o desenvolvimento da empresa fica um tanto comprometido e eles têm dificuldade de atrair investidores externos para projetos de desenvolvimento imobiliário. Ou seja, a maior parte dos projetos é feito com capital próprio, mais uma vez, limitando a empresa. Depois disso, fui pra casa, tomei banho pra aguentar o calor e sair mais uma vez pra explorar outro lado.

Dessa vez fui para o Central Market (Psar Thmey). Este era bem mais organizado, arejado e fácil de andar, entrar e sair.




Esse também tinha coisas estranhas, mas era mais "pra turista", inclusive vi vários gringos andando por lá. Aparentemente, há uma iguaria muito apreciada que é churrasco de lula, literalmente. Eles colocam a lula inteira num espeto e deixam ela assando na brasa.


Achei muito curiosa a barraquinha de cortar carne. A mulher fica no meio sentada com as pernas dobradas e entre elas uma tábua de madeira. Não só as vendedoras de carne, mas de uma série de coisas ficam no meio dos produtos. Alguns até dormem no meio deles.


Quando fui tirar a foto da mulher, esse menino falava "One, Two, Three, shoot!", aí virei pra ele e fiz sinal se ele queria uma foto dele. Ele fez que sim. Tirei e mostrei pra ele na câmera, o que ele agradeceu em inglês.

Depois de rodar no mercado, fui seguindo as ruas e encontrei o Sorya Shopping Center que me parece é do Lucky Market Group. Lá dentro várias lojas, uma grande de eletrônicos, vários estandes, 1 restaurante por andar (total 5), uma praça de alimentação, 1 pista de patinação, 1 cinema e área de jogos eletrônicos para crianças.


Na praça de alimentação, pesquisei bastante e acabei escolhendo esse prato. É arroz com vegetais, frango, porco e abacaxi. A Fanta é de Lichia. Achei muito doce.. :(


Essa é a praça de jogos. Nunca vi uma dessas tão lotada assim! Tinha crianças e jovens por todos os lados jogando ou assistindo todo tipo de coisa.

Achei bem curioso isso! Dentro dessas grades é a pista de patinação. Em toda a volta dela tem um tablado tipo mesa, com banquinhos. O pessoal para e fica vendo os outros patinarem.

Depois disso voltei no Mercado Central, dei uma volta e fui pra casa. Na chegada do prédio, encontrei o segurança, que ainda não sei o nome. Ele é moreno, bem magro, um pouco alto e tem muitas cicatrizes no rosto, aparentemente de queimaduras, e alguns dedos parcialmente amputados. Também não fala inglês, apenas algumas palavras, bem simples. Mesmo assim, ele é super prestativo. Toda vez que chego ele sai correndo estabanado pra falar bom dia/boa tarde ou entregar algum recado da administração do prédio.

Entrei na recepção e lá estava a administradora do prédio, que ainda também não sei o nome e o Customer Care Service Manager, Pitou. Ambos são super magros e novos, como quase todos aqui no Camboja. Pitou é super comunicativo e fala um inglês meio enrolado mas esbanja boa vontade em se comunicar e sorri bastante. Ele estava trabalhando no notebook e fez sinal para eu sentar do lado dele. Fui lá e logo ele comentou que eu ia ficar 1 ano e era bastante tempo. Por isso, disse que devíamos ser amigos e estendeu a mão para me cumprimentar. Aceita a proposta e devolvi o cumprimento. Depois, expliquei pra ele que no Brasil falaríamos o nome dele como Pitú e que é um tipo de camarão e um nome de cachaça. Ele riu bastante e foi procurar no Google pra ver. Depois disso, morto pelo fuso horário, subi e fui dormir..


Até a próxima, abraçao!!

(function() { var ga = document.createElement('script'); ga.type = 'text/javascript'; ga.async = true; ga.src = ('https:' == document.location.protocol ? 'https://ssl' : 'http://www') + '.google-analytics.com/ga.js'; var s = document.getElementsByTagName('script')[0]; s.parentNode.insertBefore(ga, s); })(); (function() { var ga = document.createElement('script'); ga.type = 'text/javascript'; ga.async = true; ga.src = ('https:' == document.location.protocol ? 'https://ssl' : 'http://www') + '.google-analytics.com/ga.js'; var s = document.getElementsByTagName('script')[0]; s.parentNode.insertBefore(ga, s); })();

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Singapore & Kuala Lampur Tour (english)

Pois é, eu já estou no Camboja e já tenho coisas para falar daqui. Porém, dado que vou falar sobre aqui na maior parte do tempo, gostaria de dedicar primeiro esse post aos dois países que fiz conexão nos últimos dias - Cingapura e Malásia. Embora tenha ficado pouquíssimo tempo em ambos, a experiênncia foi rica, principalmente no que concerne ao segundo embora ambos tenham uma dinâmica política parecida. Vamos lá!

Yeah, I'm already in Cambodia and I already have things to tell abou there. Yet, since I'm going to stay here for a whole year, now I'd like to dedicate this post to the two countries I've made flying connections in the last few days - Singapore and Malaysia. Eventhough I've been too little time in both, the experience was rich, primarily because of Malaysia. Let's go!

Singapore

Cheguei em Cingapura simplesmente não aguentando mais avião. Fiquei 10 horas no trecho SP-Barcelona e mais 12 horas até Cingapura. O efeito "saco" só não foi pior porque o avião estava meio vazio e daí o meu lugar de econômica virou 1a classe porque eu pude pegar os outros 2 da minha fileira e deitar sussa :). O aeroporto Changhi é gigantesco, moderníssimo, cheio de trens, etc, etc. Como eu cheguei com uma certa folga de horário, fui ver como fazia para ir até o centro da cidade e daí a moça da cia. aérea me recomendou pegar o Singapore Free Tour, especialmente desenhado para passageiros em conexão. Abaixo a tabela de horários, itinerário e hora de finalização. Provavelmente se vc chegar depois das 15h não haverão mais passeios disponíveis e você só poderá participar no próximo dia - ou seja, saia do aeroporto por conta própria.

I've reached Singapore very tired from the airplane trip. I took 10 hours from Sao Paulo to Barcelona and more 12 hours to Singapore. The "pain in the ass" effect wasn't worse because the plane was kind of empty and then my economic seat turned into 1st class since I could lay down in the other 2 seats :). Changhi Airport is huge, ultra-modern, plenty of trains, etc, etc. Since I had some time available I looked for information of how to get into the city. The airline balconist told me to get into the Singapore Free Tour, specially designed for those who are waiting for connection flights. Below is the timetable, itinerary and ending time. Probably if you look for this service after 3 pm there will be no more seats available and you'll might take part of it only in the next day - thus, in that case, go to the city by yourself. 
O tour foi ultra rápido porque qualquer atraso pode significar uma conexão perdida para alguém que está no passeio. Porém, deu pra ver a importância econômica e o dinamismo de Cingapura, que significa Cidade do Leão. Algumas fotos:

The tour was ultra-fast since if we got late that could mean that somebody would lose its flight. However, I could notice the economic importance and dynamic of Singapore, which means Lion City. Some pictures: 


Essa foto, que não é das melhores vide os borrões de gordura no vidro, mostra bem o que é Cingapura. Esta avenida/estrada ia do aeroporto até o centro. Não me lembro de em nenhum momento ela não estar repleta de plantas, flores, e áreas verdes abundantes em volta. Não deu tempo de tirar foto mas no caminho passamos por cima e do lado do circuito de F1. Segundo a guia, estão sendo testadas as luzes para o GP.

This picture, which is not the best one given to the grasy blots in the window, shows well what Singapore is. This avenue/road comes from the airport to the city centre. I can't remember any moment looking at it without being plenty of flowers, trees, plants, etc. I didn't have time to take pictures but in the way we got through F1's circuit. According to the guide the lights were being tested for the GP. 


 Esta foto mostra de lado o conjunto de prédios da Marina Bay e o terraço monstruoso em cima deles. Além da roda gigante "gigante".

This picture shows the Marina Bay building complex and the huge toproof above them beasides the giant ferriswheel. 


Essa foto mostra parte do centro financeiro da cidade. Clássico, prédios super altos, típico de banqueiro.

This picture shows the city financial centre. Classic, skyscrapers, banker's type. 

E olha quem tava lá no meio?? As cobrinhas do Standard Chartered Bank, pra quem não sabe, é onde eu trabalhava até junho deste ano. Porém, como vocês não ouviram falar, não existem operações de varejo no Brasil, por isso só quem trabalha nas áreas internacionais dos bancos costuma conhecer.

And just look who was there?? Standard Chartereded Bank little snakes, which for who's not awared of, it's where I worked until june this year. However, as you might not have heard, there are no retail operations in Brazil, therefore just international banking workers may know. 

Depois disso, ainda paramos em um templo meio estilizado para turistas em Chinatown, seguido por uma volta por Little India, Financial District, Little Malasya e a área colonial com uma fartura de prédios em estilo europeu.

Afterwards, we stoped in a kind tourist-stylished temple in Chinatown, followed by a tour around Little India, Financial District, Little Malaysia and the colonial area with plenty of european stylish buildings. 

Algumas coisas interessantes sobre Cingapura: a economia é baseada fortemente nos seguimentos: 1) Logística, tendo um dos portos mais movimentados no mundo vide o número gigantesco de navios ao lado da cidade; 2) Serviços financeiros; 3) Refino de Petróleo; 4) Manufatura; 5) Turismo. O país tem 63 ilhas, e portanto os serviços, comércio e residências ficam na ilha principal e as indústrias pesadas nas ilhas satélites. Uma coisa me chamou atenção, embora haja escassez de terrenos por ser uma ilha, 94% da população é dona da sua moradia. Ou seja, indicativo de baixa concentração de renda. Bom, este foi o meu mini tour por lá, dentre as coisas interessantes para se fazer numa volta com tempo decente são: 1) caminhar pelo centro financeiro; 2) caminhar E comer em Chinatown, Little India e Little Malaysia; 3) Visitar o terraço gigante do prédio gigante da Marina Bay; 4) Ir na roda gigante "gigante"; 5) Passar o dia na ilha da Universal Studios; 6) Ver a peça da Broadway "O Rei Leao"; 7) Ir nos centros de compras da Orchard Road; 8) Visitar o zoo noturno; 9) Andar nas dezenas de parques e áreas verdes. 1 USD = 1,23 SGD (Singapore Dollar).

Some interesting things about Singapore: the economy is heavily based in the following business: 1) Logistics, having one of the world's most busy ports, which could be noticed by the huge amount of ships alongside the city; 2) Financial Services; 3) Petroleum Refining; 4) Manufacturing; 5) Tourism. The country has 63 islands and therefore services, commerce and residences stay in the main island and heavy industries in the outlying ones. One thing caught my attention, eventhough there's lack of land and space for being an island, 94% of the population owns its house. Thus, low wealth concentration indicator. Well, this was my mini tour there, among other things there are some interesting things to do in a future re-visit: 1) walk through the Financial Centre; 2) walk AND eat in Chinatown, Little India and Little Malaysia; 3) Visit Marina Bay's giant skyscraper's giant rooftop; 4) Get in the giant ferriswheel; 5) Go shopping in the malls of Orchard Road; 8) Visit the night zoo; 9) Walk through dozens of parks and green area. 1 USD = 1,23 SGD (Singapore Dollar).

Kuala Lampur

Terminado o passeio em SG, fui pegar o meu vôo para KL. Eu estava morrendo com os fusos horários e horas não dormidas (estou). Minha vontade de visitar a cidade enquanto esperava a conexão para Phnom Penh já tinha até passado e minha meta era roncar legal no vôo entre SG e KL. Pois bem, era. O vôo não tinha nem decolado e escuto "Where are you from?". Bom, este era o Chiong, guia turístico que levava seu grupo nesse vôo, mas, de saco cheio de perguntas de turistas, resolveu ir sentar lá na frente para tentar ganhar sossego, uma pena. Começamos a conversar e logo ele disse que o Brasil já não tinha uma seleção tão boa como no passado, do que não pude discordar. Aí, perguntei pra ele a nacionalidade. Eis que escuto: "Chinese Malay". (??) Como assim? Como sua nacionalidade é Chinese Malay se você e todos os outros nascidos na Malásia sao malaios? Os malaios são na verdade os seguintes grupos: 1) Malay Malay - descendentes de indonésios, muçulmanos; 2) Chinese Malay - origem chinesa, budistas ou taoístas; 3) Indian Malay - origem dos indianos do sul que falam Tamil e não Hindii e são hindus; 4) Native Malay - os originais da ilha mesmo, que hoje não passam de 2% da população e foram miscigenados com portugueses (católicos) sendo um sistema social totalmente diferente localizado no leste do país. Porém, o Chiong começou a falar que quem desenvolveu e pôs dinheiro na Malásia foram os chineses, que são "hard working", enquanto os Malay Malay são preguiçosos, lerdos e dependem do Estado para tudo. Ou seja, o assunto é polêmico e foi desconfortável escutar ele falando isso alto chamando a atenção de vários muçulmanos. Mudei de assunto, foquei na minha parada em KL. Perguntei o que fazer para ir ver as torres, que trem pegar, onde descer, etc. Quando percebi já estávamos no chão em KL.

Finished SG's tour I took my flight to KL. I was dying with the different timezones and non slept hours (I'm still). My KL's visiting will during my connection's waiting time had gone  and my goal was to take a nap during the flight between SG and KL. Well, it was. The plane was still on the ground and I've heard "Where are you from?". Well, this was Chiong, turist guide who was taking his group on this flight, but, sick of turist's questions he decided to sit in the front to get some relieve, that's a pity.  We've started talking and soon he told me that Brazil's official football team wasn't that good anymore, what I couldn't disagree. Then, I asked what country he came from. Here's what I hear: "Chinese Malay. (??) How that's possible? How you're a Chinese Malay if every other's are as much as Malay as you are? Actually, Malay people are devided in the following groups: 1) Malay Malay - come from the indonesian, muslims; 2) Chinese Malay - come from the Chinese, budhists or taoists; 3) Indian Malay - come from the Southern Indians who speak Tamil and are not Hindii but have Hindu religion; 4) Native Malay - the island's original people that today are less than 2% of the population and were interbred with potuguese (catholics) and being a totally different social system located in the country's east side. However, Chiong started talking that who had developed and brought money to Malaysia were the Chinese, who are "working hard" yet the Malay Malay were lazy, sluggish and relied on the Estate for everything. In other words, the subject is polemic and it was quite unconfortable to hear he saying that and catching a lot of muslims' attention. I've changed the subject focusing on my KL's stop. I asked about what to do to get into the towers, what train to take, where to stop, etc. When I realized we were already in KL's airport.

Bom, vamos atrás então. Para ir e voltar a tempo de os trens e metrô não fecharem e eu não ficar perdido numa cidade totalmente desconhecida, peguei o KLIA Ekspress, que faz o KLIA (Kuala Lampur International Airport) até o centro da cidade KL Sentral, cerca de 57 km, em 28 minutos. Ida e volta = RM 70 = USD 24,74 = R$ 40. Compare com $, tempo, e praticidade de ir da Sé para o Aeorporto de Guarulhos. Tá barato pra K****. Chegando na KL Sentral, juntam-se trocentas linhas de trem diferentes, o que inviabiliza o feeling e portanto, vamos à Roma perguntando. Ótimo, as pessoas falam inglês e do bom. Comprei o ticket para ir até o KLCC (Kuala Lampur City Centre), em cima ficam as Torres Petronas. Me custou RM 1,60 e só é possível comprar 1 trecho por vez. Logo, ida e volta ficaram RM 3,20 = R$ 1,82. Interessante notar que em KL o preço do metrô é variável de acordo com o trecho percorrido. Quanto mais longe, mais caro. Abaixo, as fotos das torres :)

Well, let's go there though. To go and be back on time before trains and subways closed down and I don't get lost on a totally unknown city, I got the KLIA Ekspress, which makes KLIA (Kuala Lampur International Airport) to the centre of the city KL Sentral, almost 57 km in 28 minutes. All-round = RM 70 = USD 24,74 = R$ 40. Compare with $, time and practicality of going from Sé to Guarulhos Airport (both Brazilian locations famous by its heavy traffic, it should take at least 1 hour by car). It's f**** cheap!  KL Sentral is a train line's hub which makes it hard for noobys and thus we have to go Rome asking. Great, people widely speak good English. I bought the ticket to KLCC (Kuala Lampur City Centre), above are the Twin Tours (Petronas). It cost me like RM 1,60 and you can buy just one-way at time. Thus, all-round is RM 3,20 = R$ 1,82. It's interesting notice that in KL the subway's price is variable according to distance . As far it gets, higher its costs. Below, the towers pictures :)



Elas são simplesmente maravilhosas, gigantescas e a gente quase quebra o pescoço para enxergar o topo de baixo. Elas brilham exatamente dessa forma que aparece nas fotos! Em volta, um monte de gente passeando e tirando fotos, muitas crianças, poucos turistas. Ao lado tem uma série de fontes jorrando água que estavam cheio de crianças pulando e correndo. O guarda vem, apita, todas saem, ele vai embora, todas voltam sem nenhum remorço. Depois daí fui no shopping que tem embaixo, se chama Alamanda Mesra, bem grande e com acesso direto pelo metrô. Embora as lojas já estivessem fechadas o lugar estava lotado, com um colorido digno de Brasil andando nele - muçulmanos (mulheres c/ burca até a cabeça), indianos, chineses, gringos rosados, etc. Neste vai e vem popular, despontavam também lojas como Burberry, Luis Vuitton, Armani, etc.

It's simply magnificent, gigantic e we almost break our neck trying to look at the top. It's shining exactly the way it seems in the pictures! Around, lots of people going by and taking pictures, lots of kids, a few turists. Close there are lots of fountains with kids jumping and running through it. The guard comes, beeps, the kids leave, he goes away, the kids are back. Afterwards I went to the mall below the towers, it calls Alamanda Mesra, it's quite big and has direct access to the subway. Despite all stores being closed down the place was full, with a Brazilian kind collorful people walking on it - Muslims (women with burka), Indian, Chinese, pinky foreigners, etc. Within its popular crowd there were luxury stores as Burberry, Luis Vuitton, Armani, etc.

Comi lá no shopping, peguei o metrô e o trem de volta até o aeroporto, boa parte do tempo durmindo, e, ansiosamente deitei na minha cama, um conjunto de três bancos do aeroporto que fazia vizinhança com outra de outros pão-duros que esperavam pelas suas conexões no outro dia. Acordei por volta das 6h já que o barulho de pessoas indo e voltando não me deixava mais dormir. Por volta das 9h peguei meu vôo e presenciei algo diferente. Um passageiro bêbado entrou no aviao e fazia questão de beber seu whisky lá dentro. Chamaram a polícia, ele quase foi preso, deram umas broncas, ele ficou quieto e daí o avião pode decolar. Nisso, ao meu lado, conheci o casal Siel e Emma, que estavam indo para PP para passar 1 semana de férias. Falamos um pouco sobre Brasil, Ásia e caímos no assunto da sociedade malaia, que me intrigava. O Siel com seu inglês impecável e aparentando bem mais erudição que o Chiong, me explicou com mais detalhes o funcionamento da sociedade. Era incrível! O país conseguiu se manter estável unindo 4 etnias totalmente diferentes. Aparentemente, o segredo estava na aceitação das diferenças. A Malásia é majoritariamente muçulmana, no entanto, estão sujeitos às exigências e ao modo-de-vida islâmico apenas aqueles que nascem dentro de famílias assim. Todas as demais culturas e etnias são totalmente livres para cultuar qualquer que seja sua religião e seus costumes. Um muçulmano pode legamente ter até 5 esposas, desde que: 1) a atual (ais) concordem com a entrada de mais uma; 2) ele possa comprovadamente sustentá-las; 3) um tribunal religioso islâmico aprove o casamento. Todas os não-islãos podem se casar apenas com uma mulher por vez. Os muçulmanos também não rezam e nem pregam em público, apenas em lugares fechados e para os seus semelhantes. Recentemente, o sistema educacional do país foi unificado e a base é a língua malaia. No entanto, as diferentes etnias requisitaram a possibilidade de continuar ensinando suas línguas-mãe para as crianças. Pois bem, foram criadas escolas chinesas, indianas, etc. Dessa forma, as crianças aprendem a cultura malaia mas também a de sua origem étnica. O Siel, por exemplo, fala malaio, mandarim e inglês. Ah sim, um dos aspectos que costura tanta diferença é que quase todos falam inglês. Enfim, fiquei muito impressionado em como a sociedade malaia é avançada no que tange aos direitos humanos e no entendimento do próximo e o respeito ao diferente.

I ate in the mall, took the subway and the train back to the airport, sleeping most of the time and, I anxiously laid down in my bed, a three-seat bench of the airport which had other low budget neighbors waiting for the next day flight connections. Around 9 am I took the flight and I saw something different. A drunk passenger got into the plane and was drinking its own whisky inside. The staff called the police, he was almost arrested, hey've given him some reprimands, he got quiet and the plane could takeoff. Yet, just next to me there were Siel and Emma, who were heading to PP to spend their 1-week vacation. We've talked about Brazil, Asia and we fell in the Malaya's society subject which puzzled me. It was incredible! The country was able to keep united 4 totally different ethnies. Apparently, the secret was in the differences accepting. Malaysia is majorly Muslim yet are subject to the Muslim's way of living just those who were born like that. All the other cultures and ethnies are totally free for choosing any religion or habits. A muslim might take up to 5 wifes, as long as its: 1) the actual(s) one(s) agree with another one; 2) he can prove he afford it; 3) a Muslim tribunal aproves the marriage. All non-Muslims might marry just once at time. The Muslims also do not pray or preach in public, just in closed places and for its own people. Recently, the country's educational system was unified and Malay established as official linguage to be taught. However, the different ethinies required the possibility to keep teaching the kids its mother-tongue languages. Therefore they created schools for Chinese, Indian, etc. Within this way, kids learn the Malay culture but also they're ethinic origin. Siel, as an example, speaks Malay, Mandarin and English. Oh yeah, one of the aspects that siezes so many differences is that all of them speak English. Finally, I got impressed about how much Malay society is advanced regarding awareness of others and different people respect. 

Bom, acho que me alonguei um pouco. Espero que tenha sido interessante ler até aqui. A viagem foi algo incrível e ela praticamente nem começou, só nesse pula-pula de conexões já deu para aprender e ver um monte de coisa que até então pra mim nem existia.

Well, I think I have written too much. I aspect that it was interesting to read it. The trip was amazing and it just started, only on this connection flights I already learned and saw so much thing that didn't exist until now.

Abraçao!

PS: acaba de cair uma baita chuva de meia hora aqui em PP. São as monções!

Cheers!


PS: it just rained about 30 minutes now in PP. These are monsoon!
(function() { var ga = document.createElement('script'); ga.type = 'text/javascript'; ga.async = true; ga.src = ('https:' == document.location.protocol ? 'https://ssl' : 'http://www') + '.google-analytics.com/ga.js'; var s = document.getElementsByTagName('script')[0]; s.parentNode.insertBefore(ga, s); })();