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terça-feira, 9 de outubro de 2012

A Big Apple da China: Shanghai


Intro


Finalmente cheguei à maior e mais desenvolvida cidade da China, figurando também entre as cidades mais influentes do mundo. Shanghai - em português escrevemos Xangai - era uma cidade secundária, menos importante do que as vizinhas Nanjing, Hangzhou e Suzhou até a Guerra do Ópio. A partir daí, a cidade estrategicamente localizada próxima ao mar e a grandes rios que vêm do interior da China foi obrigatoriamente aberta ao comércio.

Localização de Shanghai na China
Em 1842, oito países ocidentais - Alemanha, França, Itália, Rússia, Império Austro-Húngaro, Estados Unidos e Grã-Bretanha - e o Japão receberam concessões territoriais na cidade que funcionavam como áreas internacionais. Embora a maioria da população ainda fosse chinesa, nesses locais as leis chinesas não eram válidas. A partir daí houve uma explosão no crescimento econômico, social e cultural se tornando nas décadas de 20 e 30, a cidade mais desenvolvida do Leste Asiático. 

Mapa de Shanghai em 1907
A cidade começou a perder prestígio em 1937, após ter sido conquistada pelos japoneses. E, mesmo após ser retornada à China sem as concessões territoriais anteriores os níveis de comércio se mantiveram reduzidos. Em seguida, após a Revolução Cultural, boa parte dos negócios e influência cultural fugiram para Taiwan e Hong Kong dando início a décadas de sombra e esquecimento junto com o obscurantismo comunista que veio a tomar conta da China.

Em 1990 Shanghai começou a renascer das cinzas através de um programa governamental de recuperação urbana que pretendia - e conseguiu - transformar a área de Pudong em um centro de serviços financeiros e sede de empresas de grande porte. Atualmente por exemplo, está localizado lá o 3o maior prédio do mundo, Shanghai World Financial Center. A cidade ainda tem uma ostensiva rede de transporte público, algumas grandes áreas verdes, e muitos prédios em estilo europeu remanescentes das concessões territoriais. Tudo isso com uma população de mais de 23 milhões de pessoas e o sonho de riqueza para ricos - profissionais qualificados, universitários, etc. - e pobres - migrantes das zonas rurais em busca de trabalho.

Mapa atual de Shanghai
Chegando em Shanghai

Como planejado saí de Suzhou cedo, em torno de 7h da manhã, e peguei um trem-bala com destino a Shanghai. A viagem não levou nem 30 minutos e eu já estava na estação central da cidade. Logo comprei um mapa e me localizei pra achar meu caminho até o hostel, na área central. Fiquei hospedado no Mingtown Nanjing Road Youth  Hostel, que foi excelente ao custo de cerca de 50-60 RMB/noite no dormitório.

Localização é tudo em Shanghai, e embora provavelmente hajam hostels distribuídos pela cidade inteira vale a pena pagar um pouco a mais para estar próximo da área central. Há um ótimo sistema de metrô porém não leva exatamente a todos os lugares. Lembre-se, se tudo já era grande e longe na China inteira, imagine na maior cidade da China.

Ajeitei minhas coisas e fui atrás de um escritório de venda de passagens de trem - costumam existir nas cidades maiores pontos de venda de passagens fora das estações. Dessa vez eu precisava de um combo Shanghai -> Huangshan -> Fuzhou -> Xiamen. Ou seja, minhas últimas 4 passagens de trem a serem compradas na China. A cidade de Fuzhou não era uma parada turística, apenas técnica, pra trocar de trens e seguir viagem pra Xiamen. Alguns podem estar perguntando o porquê de estar fazendo isso nos primeiros instantes que cheguei em Shanghai. A resposta é que passagens de trem devem ser compradas com o máximo antecedência sob pena de ficar em pé - isto é, sem assento - ou, ficar preso e perder seu itinerário.

Comprando as passagens

Como eu já estava ficando craque no processo, pedi pra que uma funcionária do hostel escrevesse todas as minhas necessidades de passagem em chinês em um papelzinho. Assim, quando cheguei no escritório apenas apresentei o papel. Ainda assim houveram algumas dúvidas - aparentemente a vendedora achava absurdo o fato de algumas chegadas/saídas estarem tão encavaladas, mas, era esse mesmo o plano. O que não estava no plano é que nos desentendemos - e só fui descobrir isso mais tarde - ao invés dela gerar as passagens como assentos do tipo sleeper - ou seja, um assento leito pra eu dormir - ela gerou todos como hard seat - ou seja, sentado em poltronas de 90o espremidos com muitos chineses. E daí fiquei me sentindo feliz pelos próximos dias sem saber o que me aguardava quando fosse pegar o trem para Huangshan.

Hora de conhecer Shanghai!

Um mapa na mão, mochila e guarda-chuva nas costas, hora de pisar na rua e conhecer essa gigante!

Yuyuan Gardens

A história dos jardins Yuyuan remonta a 1559, durante a dinastia Ming, quando Pan Yundan resolveu montar um suntuoso jardim  - veio a ser o maior e mais prestigioso de Shanghai à sua época - para seu pai Pan En

Interior do Yuyuan Gardens

No entanto, a despesa com a construção do jardim foi tamanha que acabou contribuindo para a falência da família. Desde então o jardim esteve nas mãos de outros donos, foi tomado pelos britânicos durante a Guerra do Ópio e também pela invasão japonesa na 2a GM, finalmente sendo reaberto ao público em 1961.  A entrada custa cerca de 40 RMB.

Entorno do Yuyuan Gardens

Talvez até mais interessante do que os jardins seja o bairro do entorno. Uma área comercial enorme cheia de prédios construídos em estilo arquitetônico chinês restaurados e abrigando dezenas de lojas que oferecem desde souvenirs até refeições. Uma boa hora para comprar presentinhos e exercitar sua capacidade de barganhar. Esteja pronto para pedir de 5-6x menos que o preço oferecido pelos comerciantes, e tentar fechar nesse valor. A tática de sair andando funciona!

Vista das imediações do Yuyuan Gardens
City God's Temple

Foto da fachada do templo
É um pequeno templo muito próximo também aos jardins e custa cerca de 10 RMB para visitá-lo. Não é uma visita tão relevante para aqueles que não são budistas. Talvez o maior atrativo seja a fachada do templo, bastante adornada, que no entanto pode ser vista de graça do lado de fora.




Ainda há China dentro de Shanghai

Foto de uma pequena
rua em  Shanghai
Se você falar com pessoas que foram para Shanghai ou até mesmo os guias como o Lonely Planet há uma grande tendência em rotular a cidade como algo que não representa a China, um Frankenstein moderno resultado da combinação de anos de influência oriental e ocidental voltadas ao enriquecimento e ao comércio. Verdade é que uma boa parte de Shanghai realmente não parece com as outras "Chinas" que encontrei em Beijing, Datong, Pingyao ou Xi'An. Porém, essas cidades também não se pareciam com Nanjing e Suzhou. Como já havia discutido em outro post, de maneira geral, as cidades que estão próximas à costa leste da China tendem a ser muito mais modernas do que as demais, o que é natural pois estão há mais anos no processo de liberalização econômica. Isso não quer dizer que a China antiga ainda não exista nessas cidades. É necessário apenas andar, se perder, e... sem querer... 

Pois é, tinha acabado de achar uma raridade em Shanghai - o caos, a bagunça, os fios, galinhas, cachorros, vendedores, típicos da Ásia. Por instantes achei que tinha voltado pro Camboja - o Eric, um dos meus amigos chineses, uma vez disse que quando ele nasceu no final da década de 80, a sua cidade Guangzhou lembrava muito o que ele tinha visto no Camboja. Ou seja, a China antiga está lá, só não podemos ficar restritos apenas ao que os guias estão falando sobre o que é legal ou não em um lugar. Uma simples caminhada pode revelar impressões muito mais interessantes.

Pessoas caminhando em uma pequena rua de Shanghai
Já que estava no bairro, decidi explorá-lo a pé e logo vi que as pessoas não estavam acostumadas com estrangeiros por ali. Um emaranhado de pequenas ruas cheias de casas amontoadas circundado por grandes avenidas e obras de prédios em construção - o próprio reflexo da China dos tempos atuais. Comprei um sorvete - por sinal, os sorvetes da China merecem seu capítulo à parte de tão bons e variados que são mesmo considerando o fato de eu eventualmente ter comido sorvete de feijão, sim - e fui caminhando e observando as pessoas andando de um lado pro outro, carregando tudo e me lembrando alguns meses atrás. Resolvi então testar o custo da área e procurei um barbeiro. Achei, pedi pra ele raspar minha cabeça e achei que tínhamos nos entendido no preço  - 5 RMB. Ao término fui entregar a nota e ele fez que queria 50 RMB. Óbvio que ele queria me sacanear, mas como 5 era muito barato mesmo - menos até do que o Camboja - paguei 10 RMB e deixei ele reclamando sozinho.

É impossível ver chineses aproveitando a vida em Shanghai?

Curiosamente pareceu que minha viagem por Shanghai havia ganhado a missão de provar algumas inconsistências no senso comum sobre a cidade. Ao que tinha lido pelo Lonely Planet, diferentemente de outras cidades chinesas seria muito mais difícil encontrar pessoas tendo momentos de lazer ou fazendo coisas comuns porque Shanghai seria o caos dos homens de terno, dos táxis e arranha-céus. Bom, não demorou muito pra isso cair por terra. Primeiro com o pequeno bairro que encontrei e segundo, com um parque nas imediações do French Quarter.

Fuxing Park

Foto do Fuxing Park -
arquitetura francesa
O Fuxing Park foi construído no meio da concessão francesa e portanto foi feito em estilo arquitetônico francês. Minha expectativa era de encontrar um parque vazio mas, pelo contrário, descobri que os idosos chineses fazem uso muito ativo do seu tempo livre.






Não tão diferente das nossas serestas aqui no Brasil - pelo menos pra quem nasceu e morou boa parte da vida no interior - havia muitos chineses dançando, se exercitando, ou apenas aproveitando o dia em uma plena quinta-feira.

Chineses dançando
Chineses sentados no parque
Criança e avô brincando
Há um certo reflexo da sociedade chinesa. A política do filho único vem reduzindo o tamanho das famílias chinesas geração a geração. Naturalmente, agora avós aposentados porém ainda razoavelmente jovens (~60 anos) podem ajudar seus filhos a cuidarem de seus netos. Por exemplo, ao invés de contratarem babás, é muito comum que os avós se dediquem a passar o tempo livre com os netos. Havia muitos idosos com bebês ou crianças pequenas no parque. 

French Concession

Rua parte da
French Concession
Também conhecida por La Concéssion Française de Shanghai, essa parte de Shanghai jamais será encontrada se procurada assim. Essa região foi inicialmente cedida em 1849 à França, porém foi expandida duas vezes em 1900 e 1914 e logo virou não apenas uma colônia francesa mas o destino de muitos imigrantes de várias nacionalidades ocidentais. No entanto, anos de cultura européia deixaram seu legado com essa região sendo distintamente marcada por prédios em arquitetura européia, muitas árvores, e até igrejas.

Para encontrar a antiga French Concession é necessário ir nos distritos de Luwan ou Xuhui, acessíveis de metrô. A região se estende desde o centro até o sul e oeste de Shanghai e pode ser facilmente visitada a pé. Infelizmente como não se trata de um verdadeiro museu ou toda uma região tombada, há "traços" de arquitetura antiga e histórica combinados com eventuais construções modernas e outras coisas. Porém, o passeio é válido e muito bonito.Vale dizer também que uma boa parte dos antigos prédios estão sendo transformados em lojas de luxo e de griffe.

Árvores e trânsito na French Concession
Na hora de almoçar fiquei tentando achar um lugar barato na região - tarefa difícil. Acababei encontrando uma pequena portinha onde almoçavam muitos operários das construções na região. Através de uma comunicação inteiramente baseada em apontar o dedo, me fiz entender e gastei apenas 10 RMB por uma ótima refeição.

Shanghai à noite

Se Shanghai já é uma cidade interessante de dia, de noite é algo simplesmente incrível. Em outras palavras, Shanghai é uma cidade para ser contemplada à noite. Todas as cores, prédios, tons, se misturam e isso dá o charme da cidade. Não por acaso, há algum tempo atrás, era chamada Paris do Leste

The Bund

Prédio em estilo europeu no Bund
Trânsito na região do Bund
O Bund é o nome dado para a região de frente para o rio no centro de Shanghai. Bund era uma palavra com várias possíveis origens utilizada para designar margens de rios. A região do Bund passou a ser desenvolvida para abrigar bancos, casas de comércio e consulados das antigas concessões européias. Posteriormente na década de 40 abrigaram as instituições financeiras chinesas até que a Revolução Cultural buscou remover tal uso e toda forma de estrangeirismo que era caracterizada a região. O Bund voltou a se desenvolver fortemente apenas entre as décadas de 70 e 80, com as reformas liberalizantes de Deng Xiaoping e planos urbanísticos de recuperação.

Vista do Bund a partir da passarela
para pedestres próxima ao rio
Atualmente a região abriga tanto instituições financeiras tradicionais quanto hotéis e clubes de luxo sendo com certeza um dos cartões-postais de Shanghai. Uma outra vista interessante é olhar o Bund a partir de Pudong, do outro lado do rio, no entanto, como os prédios são pequenos a vista perde um pouco de imponência comparada com os prédios maiores que estão atrás.

The Bund visto a partir do ouro lado do rio, Pudong
Pudong

Pudong é o bairro que marca a ascensão de Shanghai, retomando seu posto como uma das cidades mais importantes do mundo, e da própria China, uma vez que a área foi desenvolvida a partir de 1990. Ou seja, o que você vai ver agora, antes de 1990, eram localidades rurais. Aí sim, um momento pra se assustar com o tamanho e a força das mudanças que estão ocorrendo na China. O 3o prédio mais alto do mundo foi construído onde, há menos de 20 anos atrás havia apenas fazendas.

Uma das vistas consagradas de Shanghai -
o horizonte em Pudong visto a partir do The Bund
Chegar em Pudong pode ser feito de metrô, balsa/barco ou por um "metrô especial". A solução mais lógica a meu ver é pegar o metrô, que te entrega no coração de Pudong por cerca de 2-3 RMB dependendo de onde você estiver vindo. Os barcos podem custar verdadeiras fábulas se o propósito é ter um jantar a bordo - não é o que se espera de um viajante low cost. E, por último, um "metrô especial" por 40 RMB que não faz sentido nenhum dada a disponibilidade do metrô tradicional. 
Logo que você atravessar para lá vai sair num emaranhado de avenidas e passarelas - sim, o Lonely Planet acerta ao falar que a região não é "pedestrian friendly". Mas isso não porque seja perigoso mas pelo fato de ser razoavelmente confuso ir de um quarteirão para o outro. É possível visitar vários dos arranhas-céus que estão lá, entre eles o Oriental Pearl Tower (torre c/ as bolas), e figura tradicional do horizonte de Pudong. Outras opções ainda incluem Jin Mao Building e o imponente Shanghai World Financial Center, 3o maior prédio do mundo com 494 m e o maior de toda a China porém tal posto será substituído no futuro pelo Shanghai Tower que deverá atingir 565.5 m em 2014 quando pronto. 

Não visitei nenhum dos prédios por alguns fatores: o Shanghai World Financial Center estava fechado para visitas quando eu fui, e embora custasse quase 300 RMB para subir no seu último deck de visitação, era algo que eu estava disposto a pagar. Como prêmio de consolação posso dizer que jantei no 3o maior prédio do mundo - no Subway, no subsolo por cerca de 15 RMB, hehe. As outras torres, a meu ver, eram muito caras por não serem as maiores e acabei deixando quieto. Fiquei feliz com as paisagens vistas do chão mesmo e pela falta de fotos de cima na internet, julgo que talvez não sejam tão impressionantes assim.

Shanghai World Financial Center ao fundo
 e Jin Mao Tower à frente
Se você quiser observar o The Bund a partir de Pudong é necessário um pouco de ousadia. Não há nenhuma indicação em nenhum lugar de que isso é possível. Siga atrás do Oriental Pearl Tower, e vá sempre no sentido para o rio. Você entrará numa espécie de estacionamento e, após ele, haverá um pier público em que é possível avistar o outro lado de Shanghai.

Zhujiajao Water Town

Há uma pequena cidade "aquática" histórica de cerca de 60 mil habitantes (minúscula para o padrão chinês) a cerca de 40 minutos de Shanghai e com mais de 1.700 anos de história. Basicamente era uma vila que vivia do comércio através de canais construídos conectando-a aos rios principais. Para chegar lá é necessário pegar um ônibus por cerca de 12 RMB na People's Square de Shanghai. É necessário chegar pelo metrô de mesmo nome e andar até uma área de terminal de ônibus. O ônibus é na cor rosa e não há numero ou outra identificação por isso é muito válido levar o nome da cidade escrito em chinês em um papel para não haver erro.

Ao chegar ao terminal de ônibus da cidade não há indicações diretas de como chegar até a área histórica. Ambulantes tentarão te vender mapas da cidade mas não compre pois quando você adquire o acesso a alguns prédios históricos já estará incluindo um mapa - 30 RMB.

Foto de Zhujiajao às margens do rio
Como em qualquer viagem, a interação das pessoas que estão à sua volta dita um pouco do quanto você vai desfrutar do passeio ou não. Em geral, em todas as minhas viagens pela Ásia, não tive nenhum problema com isso. Porém, nesse dia, acabei me agrupando com um casal de matemáticos alemães e o resultado não foi como o esperado. Eu era um viajante low cost, eles eram pessoas querendo uma experiência de médio-alto nível. Acredito que o resultado final foi que eu não gastei o pouco que eu queria e eles não tiveram as extravagâncias planejadas. Ou seja, vale o conselho de sempre buscar viajar com pessoas que têm interesses comuns e estão buscando coisas parecidas, do contrário os choques serão inevitáveis.

Foto do principal templo em Zhujiajao
O maior atrativo da cidade são os canais e a possibilidade de pegar um barco - 60 RMB - e fazer um passeio por eles. Infelizmente os prédios internamente não têm grandes atrativos quando comparados ao que você pode encontrar em Shanghai ou Suzhou.

Malandragens em Shanghai

Você lembra quando falei em Beijing sobre as sacanagens feitas com turistas? Pois bem, em Shanghai eu me deparei com um número de abordagens ainda maior. Porém, dessa vez foram melhor planejadas. Seja na People's Square, na East Nanjing Street, ou no The Bund, em geral áreas cheias de pessoas, fique atento, principalmente se estiver sozinho porque você com certeza estará sendo observado. Pessoas surgirão do nada perguntando quem é você, para onde vai e o que já visitou na China. Ou ainda pedirão para você tirar uma foto de um casal ou um grupo de amigos(as) e depois a mesma conversinha na seqüência. Como eu disse uma outra vez, chineses, em geral, são tímidos, e se forem abordá-lo o farão de forma tímida e contida. Um comportamento muito expansivo - incluindo convites para ir beber alguma coisa em outro lugar - devem ser vistos com muita cautela e considerados que já estão fora do que é esperado como atitude na cultura chinesa.

Próximo post será sobre Huangshan, ou a Montanha Amarela, de volta ao interior da China de novo, e uma seqüência insana de noites mal dormidas em bancos de trens e dias subindo e descendo montanhas! 

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