Páginas

terça-feira, 27 de março de 2012

But It was just a tip



I think that one of the most valuable experiences when we live abroad is that 'being outside' automatically puts us in the situation of 'continuous students', thus, our mind keeps opened and any conversation makes us learn a lot.

Recently, in one of our expat hangout sessions we've started talking about tipping and how that usually works in each country. In Brazil, our fake "optional" 10%, in the Netherlands 15%, in Cambodia they don't expect nothing but any amount would be gladly accepted, and in China it wouldn't be expected too but any amount would be offensive. 


Our Chinese friend, Zhengyu, then explained about one episode he saw in his country some years ago. He was advising a Brazilian delegation there and one of them decided to buy a newspaper. The newspaper for sure cost less than US$0.10, but he had only big yuan bills (local Chinese currency), and the smaller one would be like US$10. Obviously, since the product was so cheap the lady who was selling it wouldn't have enough change. Then he had tried to give away as a 'tip' the full amount of the bill. That caused so big consternation in the lady, something unthinkable, that she had decided to give him the newspaper for free. 

Zhengyu explained us that 'tipping' is socially seen as charity and that's very humiliating. Moreover, in case of a woman 'subject of' tipping, it would be seen as a suggestion for prostitution. According to him it's very common that out of the touristic areas leaving money on the table will make the waiter to call you back since you probably 'had forgotten'.

Well, as this discussion went through we've changed from tipping to begging. To beg is certainly humiliating position but it's culturally acceptable mostly worldwide. Here in Cambodia is common, but as much as common in Brazil in touristic areas and big cities. When I went to the US in 2010 I had the sensation that presence of  beggars and homeless people in Chicago or NY were comparable or even larger than in 'comparable' areas of Sao Paulo.

Source: Thought Incarnate, ironically talking about begging
I went to north Vietnam (HanoiHalong Bay and Tam Coc) in November of 2011. I saw only 1 beggar and no kids working on the street. Nothing. For sure you will tell me that Vietnam is not as poor as Cambodia. That's a fact, the GDP per capita in Cambodia is US$ 998 and in Vietnam US$ 3,331, BUT, in Brazil is US$ 11,845 (source: Wikipedia 'Southeast Asia' and Wikipedia 'List of Countries by GDP per capita'). At least, it's not a simple question of being poor or not. There are many cultural elements in the table. Vietnam, even calling for its own cultural identity was a Chinese province some 1,000 years ago. The cultural elements  are not so different.

There's a book, that was a compulsory reading in college, called 'The Culture Code' of the French author Clotaire Rapaille. The book focuses on situations of developed countries, especially US and from Europe. There's a logic structure though that says that every people has its own symbols, beliefs, etc, that takes many influences and changes throughout the years but in somehow always keep its core. That core is taken from generation to generation and thus there is a 'key/code' that reveals and allows you to closely talk with each person. In other words, there's a reason why American are compulsive regarding big cars and have strict laws about sex and alcohol or why the French are so dependent of the Estate or why the Germans are so technical and procedural. Or, why begging in Cambodia and Brazil is socially accepted when in Vietnam and in China (and I'd extend that to countries that have strong Confuciunism culture) it puts people on an extremely humiliating position.


The individual behavior that we notice on the streets impacts and it's impacted by the common beliefs, symbols and values shared by a population. Even when just giving a tip, or alms, behind such action there's a much more complex symbology. It's worthy trying to understand it!

Liked it? Had any doubts? Would like to suggest something? Leave your comment! :)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Mas era apenas uma gorjeta


Acho que uma das experiências mais valiosas de quando a gente mora em outro país é que o 'estar fora' nos coloca automaticamente numa situação de 'estudantes' contínuos, logo, os 'poros' ficam abertos e qualquer conversa traz muito aprendizado. 

Recentemente, em uma das nossas saídas de expatriados começamos a conversar sobre gorjetas e como isso funcionava em cada país. No Brasil, o nosso pseudo "não obrigatório" 10%, na Holanda 15%, no Camboja não se espera nada mas aceitarão de bom grado uma gorjeta em qualquer valor, e na China nada também mas uma quase certeira ofensa.


Nosso amigo chinês, Zhengyu, então explicou um episódio que ele presenciou no seu país alguns anos atrás. Ele estava assessorando uma comitiva de brasileiros por lá e um deles resolveu comprar um jornal. O jornal custava certamente menos de US$0.50, mas ele tinha apenas grandes notas de yuan (moeda local chinesa), e a menor equivaleria em torno de US$10. Obviamente, pra um produto tão barato a moça que estava vendendo não tinha troco. Ele então quis deixar 'como gorjeta' o valor cheio da nota. Isso causou tanta consternação na moça, algo inconcebível, que ela no final deu o jornal a ele de graça.

Zhengyu nos explicou que 'dar gorjeta' é visto socialmente como aceitar esmola e isso é muito humilhante. Mais do que isso, no caso de uma mulher 'alvo' da gorjeta, seria visto como uma sugestão à prostituição. Segundo ele é comum que fora das áreas turísticas deixar dinheiro na mesa fará com que o garçom te chame de volta pois provavelmente 'você esqueceu'. 

Pois bem, conforme essa discussão caminha mudamos de gorjeta para esmola. Pedir esmola é certamente uma posição humilhante mas é culturalmente aceitável em boa parte do mundo. Aqui no Camboja é comum, mas tão comum quanto é no Brasil em áreas turísticas ou em grandes cidades. Quando fui para os EUA em 2010 tive uma sensação de que a presença de mendigos e moradores de rua tanto em Chicago quanto em NY era comparável ou maior do que áreas 'equivalentes' em São Paulo.

Fonte: Thought Incarnate, ironicamente discutindo porque dar esmolas
Fui para o norte do Vietnã (Hanoi, Halong Bay e Tam Coc) em novembro de 2011. Vi apenas 1 mendigo e nenhuma criança trabalhando na rua. Nada. Certamente você pode dizer que o Vietnã não é tão pobre como o Camboja, fato. O PIB per capita do Camboja é US$ 998 e o do Vietnã US$ 3,331, MAS, o do Brasil é US$ 11,845 (fonte: Wikipedia 'Southeast Asia' e Wikipedia 'List of Countries by GDP per capita'). No mínimo, não é uma questão pura e simplesmente de ser pobre ou não. Há elementos culturais em jogo. O Vietnã, por mais que invoque uma identidade cultural própria, foi província chinesa há mil anos atrás. Os elementos culturais portanto não são tão diferentes.

Há um livro, que era leitura obrigatória na faculdade, chamado 'O Código Cultural' do autor francês Clotaire Rapaille. Enquanto o livro é focado em exemplos de países desenvolvidos, especialmente EUA e da Europa, há uma estrutura lógica que diz que cada povo tem um conjunto de símbolos, crenças, etc, que recebem muitas influências e mudam ao longo dos anos mas de certa forma sempre preservando um certo núcleo. Esse núcleo é passado de geração a geração e portanto há uma 'chave/código' que desvenda e permite dialogar intimamente com cada povo. Ou seja, há um motivo porque americanos são compulsivos por carros grandes e tem leis rígidas sobre sexo e álcool ou porque os franceses têm uma dependência tão grande do Estado ou porque os alemães são tão técnicos e processuais. Ou, porque mendigar no Camboja e no Brasil é socialmente aceito enquanto no Vietnã e na China (e eu estenderia para países de cultura baseada no Confucionismo) é extremamente humilhante.


 O comportamento individual que vemos nas ruas influencia e é influenciado por esse conjunto de crenças e valores compartilhados por uma população. Seja quando deixando uma mera gorjeta, ou dando esmola, por trás disso há uma simbologia muito mais complexa. Vale a pena tentar entendê-la!

Gostou? Teve dúvida? Quer sugerir algo? Deixe seu comentário! :)

sábado, 24 de março de 2012

How to get the Cambodian visa?



How to get the Cambodian visa it's a classical question of who's coming here. The classic answer would be "you don't need it, just apply for visa on arrival". However, as everything that sounds too simple it's worthy not to take that as 100% sure, since:

- People from Vietnam, Malaysia, Singapore, Thailand, Laos and Philippines shouldn't worry about that since they all have free pass to Cambodia as per international agreements of the ASEAN members.

- All the other nationals need a VOA (Visa on Arrival) which is automatically granted through payment of the issuance fee, except those from:

 *Afghanistan, Algeria, Saudi Arabia, Bangladesh, Iran, Iraq, Pakistan, Sri Lanka, Nigeria, which have broader requirements as: letter of sponsor from the company which they will work for, return ticket and photocopy of ID card and need to have the visa issued prior to arrival, thus in one of the Cambodian embassies spreadout through the world. (You can find the list at this Wikipedia article). There are not so many and mostly located in East and Southeast Asia so could be quite a hassle to sort this out since all the nationals required to have pre-issued visa are located in Middle-East or Africa.

The information about the countries and which are exempt of visa and the ones that are required to  have pre-issued visa were taken from Cambodia-Travel website.

Well, assuming that you are likely to get a VOA, which I think is the majority of the cases, below I have some tips for you:

Air


Case 1 - Closed trip (you have the return ticket):


Your boarding in your home country should be ok and after long hours and some 2 connecting flights depending from where you are departuring you will arrive at Cambodia's immigration lounge, in Phnom Penh or Siem Reap. If Phnom Penh, just after the stairs in the left corner there will be many forms to fill. Just fill one of those, put a passport style picture attached, pay the issuance fee and you're done.

Case 2 - Open trip (you don't have the return ticket):


Your problem won't be how to get the visa but the airline company to let you get on board in your home country. It's a rare case (but it was my case) and could happen for those that are coming for a long journey and thus don't have the return ticket. Since you still don't have the visa neither the return ticket the airline company (in my case, Singapore Airlines) will understand that you are very likely do have your entrance denied in your destination country and being deported. When something like that happens the airline companies get heavily fined and are responsible for your proper deportation, so they won't give a shit if you are going to loose your flight because you don't have the return tickets and will try to refuse your boarding. Well, the solution for that is that you should get in contact with the company to know beforehand which is the procedure and what you should present in that case. Probably they will tell you that the return ticket is required, however (and that makes no sense at all), you can buy the return from anywhere to your home country. It means that for their crazy purposes if you're American and you're going to Cambodia, a return ticket Mexico-USA it's enough. But you're still not safe. Some airlines, especially the German and low cost ones, do not issue an e-ticket number at the reservation what could be understood by the other airlines (and it was in fact) as a non-confirmed reservation. To solve all that mess remaining only 10 min to finish boarding I had to sign a tricky piece of paper saying that I'd be responsible for ANYTHING that could go wrong with my acceptance anywhere including the connecting flights. Believe me, travelling with a potential liability of some thousands of dollars it's not comfortable AT ALL.


Land


This case will happen only to backpackers coming from the neighbor countries Vietnam, Thailand or Laos. Basically your bus ticket that was bought Bangkok-Phnom Penh (or Siem Reap) or Saigon-Phnom Penh (or Siem Reap) will stop at the border for immigration clearing. The process will take around 30 minutes varying according to the amount of people crossing the border at that time.


You will have to leave the bus and walk through the international area between the two countries (do not forget your bag or anything of value), folllow the flow, fill the form, drop the passport style picture. Pay the fee and you're done. The immigration does not process people one by one but by batches so all the passports of everyone who were with you will get mixed and then the official in charge will call you to get it. That's not a good way to do that because obviously they won't be able to spell correctly the non-khmer names.

Atention: scams are famous regarding overcharging foreigners for the visa. DO NOT pay anything else besides what's written. In case they insist for anything else you should ask for a receipt or pretend you are not understanding what they are saying. 

Prices


The issuance price depends of which kind of visa you are requiring. The majority of people that plan to stay longer usually choose for the wrong visa (not my case). That leads to desperate and unplanned trips  to Bangkok or Saigon to solve the mess. All the visas are initially valid for 30 days.

Tourist visa ($20) is for single entry and cannot be renewed for more than once and for more than 30 days. Ordinary visa or business visa type-E ($25) is also for single entry but can be renewed for 3 months, 6 months or 1 year and in the multiple entry category. Therefore, it's clear, if you're staying up to 1 month it's more interesting for you the tourist visa and probably all the other stays you should take an ordinary visa since you are very likely to travel abroad in that time.

If you don't have passport pictures they will scan our passport photo for a $1-2 fee. 

Online Visa (e-Visa)


I have never heard of someone who had tried this way but according to the website  of the Ministry of External Affairs and International Cooperation of Cambodia, the visa is valid for 3 months of the issuance date and are taken 3 business days to process. The cost is basically the same as the ordinary visa type-E, $25. There's a list of land borders specifying those that do and those that do not accept this kind of visa. After completing your request your visa will be sent to you by email in pdf format. 

If I kenw the stress that the airline company would make me go through when boarding I'd have taken the only visa, BUT.. well, here's your chance of making everything right! :D

Update: As of March, 2012 I had information that the e-visa system was taking 1 hour to confirm the payment and less than 5 minutes to issue the visa. A Chinese friend had no problems to leave China and transit through Malaysia before coming to Cambodia.

This is the standard email received after completing the process:

We are pleased to inform you that your e-visa application to the Kingdom of Cambodia has been approved. Please kindly check on the reminder below before departing on your journey.

Reminder

  1. Please check all the information on your e-Visa Certificate to make sure they are correct. Contact us at http://www.mfaic.gov.kh/evisa/enquiry.aspx if there is any error.
  2. You will see the label of "Cambodia E-VISA" in your credit card statement for this transaction.
  3. Your e-Visa is only valid for a single (1) entry.
  4. No sticker will be issued to you for e-Visa. Please print out 2 copies of this e-Visa certificate. Pass one (1) copy to immigration as your travel Visa at entry and one (1) copy upon departure. For your convenience, you may cut your printed e-Visa and staple to your passport.
  5. e-Visa printout in black and white is acceptable.
  6. All your information will be checked on arrival at the immigration Online System.
  7. At the checkpoint, please go directly to the e-Visa immigration counter for processing. Look for e-Visa signboard. If not sure, please approach the officer for instructions to avoid unnecessary delay. For Siem Reap Airport, please go to any counter from 02- 08. For Phnom Penh Airport, please go to any counter from 03 - 09.
  8. You are required to fill out departure and arrival cards at the entry and exit point.
  9. Entry to invalid e-Visa ports is prohibited. Please refer to our website at Http://www.mfaic.gov.kh/evisa for the valid point of entry using e-Visa
  10. e-Visa fee is non-refundable.
  11. Please check the attachment to this email for your approval e-Visa certificate.
  12. If you would like to change any travelling information (eg: entry date, entry port and etc), please visit the "Check and Change" at http://www.mfaic.gov.kh/evisa/CheckChange.aspx
  13. If you receive an email but cannot received your e-Visa approved certificate, please contact us at

Liked? Had any doubts? Wants to suggest something? Leave your comment! :)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Como tirar visto pro Camboja?



Como tirar o visto pro Camboja é uma pergunta clássica de quem pretende vir pra cá. A resposta também clássica é "não precisa, você tira na chegada", no caso do Brasil. Porém, como tudo que parece simples demais e a gente fica com a pulga atrás da orelha, vale a pena não tomar isso com uma situação 100% resolvida, pois:

Aéreo

Caso 1 - Com viagem fechada (você tem a passagem de ida e volta):

Seu embarque no Brasil vai ser tranquilo e depois de muitas longas horas e pelo menos 2 conexões você vai chegar na área de imigração do Camboja, em Phnom Penh ou Siem Reap. Logo depois das escadas no canto esquerdo há vários formulários disponíveis. É só preencher um deles, juntar uma foto 3x4, pagar a taxa de emissão do visto e pronto, você pode passar pela imigração.

Caso 2 - Com viagem aberta (você só tem a passagem de ida):

O seu problema não vai ser conseguir o visto mas a companhia aérea permitir seu embarque no Brasil. É um caso raro (mas foi o meu caso) e provavelmente deve acometer todos os que venham para um longo período de tempo e portanto não tem a passagem de volta. Como você ainda não tem visto nem passagem de volta a companhia aérea (no meu caso, Singapore Airlines) vai entender que você tem altas chances de ser barrado na entrada do seu país de destino e deportado. Quando isso ocorre, a companhia leva várias multas e ainda fica responsável pelo seu transporte de volta ao ponto de origem, logo eles estarão pouco se f*** se você vai perder o vôo porque não tem a passagem de volta. Enfim, entre em contato com a companhia e tente saber de antemão qual é o procedimento e o que você deve apresentar nesses caso. Provavelmente eles dirão que a passagem de volta é indispensável, porém, (e isso eu acho sem sentido), pode ser retorno de qualquer lugar para o Brasil. Mas você ainda não está a salvo. Algumas companhias aéreas, notadamente as alemãs e as de baixo custo, não emitem a numeração do e-ticket na compra, o que pode ser interpretado (e foi) por outras companhias aéreas como uma reserva de vôo sem confirmação. Pra resolver isso eu tive que assinar um papel faltando 10 mins pra encerrar o embarque que eu era responsável por TUDO o que acontecesse de errado. Acredite, viajar com um potencial passivo de dezenas de milhares de dólares não é algo confortável.

Terrestre

Esse caso só ocorre com mochileiros vindos dos países vizinhos Vietnã, Thailândia ou Laos. Basicamente o seu ônibus que foi comprado Bangkok-Phnom Penh (ou Siem Reap) ou Saigon-Phnom Penh (ou Siem Reap) irá parar na fronteira por causa da aduana. O processo todo deverá levar em torno de 30 minutos variando de acordo com a demanda do dia. 

Você é obrigado a sair do ônibus e caminhar na área internacional entre os dois países (não esqueça sua bolsa ou qualquer coisa de valor), siga o fluxo, preencha o formulário e entregue a foto 3x4. Pague a taxa e pronto você já pode passar pela imigração. A imigração não processa as entradas por pessoas mas por lote então todos os passaportes das pessoas que estavam com você no ônibus serão misturados e depois o oficial vai chamar um por um para pegá-lo. Esse é um péssimo sistema porque obviamente eles não sabem pronunciar nomes que não sejam em khmer

Atenção: são famosas e reais as tentativas de sobretaxa pelos oficiais responsáveis pela emissão de vistos. NÃO pague nada além do preço tabelado. Caso eles insistam em querer cobrar algo a mais peça um recibo ou finja que não está entendendo.

Preços

O preço de emissão do visto depende do tipo de visto e aqui fica um ponto de atenção. A maioria das pessoas que pretendem ficar por períodos mais longos erram na hora de selecionar o tipo de visto (não foi o meu caso). Isso geralmente causa viagens não planejadas e na base do desespero pra Bangkok ou Saigon pra arrumar a caca. Todos os vistos são inicialmente válidos por 30 dias.

Vistos de turistas (tourist visa, $20) são de entrada única e não podem ser renovados por mais de uma vez e por mais de 30 dias. Vistos de negócios (ordinary visa type-E, $25) são também de entrada única mas podem ser renovados por períodos de 3 meses, 6 meses ou 1 ano e ainda na categoria de múltipla entrada. 

Se você não tiver fotos 3x4 disponíveis eles poderão escanear a foto do seu passaporte por uma taxa de $1-2.

Visto online (e-Visa)

Nunca conheci ninguém que tentou dessa forma mas de acordo com o site (http://www.mfaic.gov.kh/evisa/) do Ministério de Negócios Externos e Cooperação Internacional do Camboja, o visto é válido por 3 meses depois da data de emissão e são necessários 3 dias úteis para processá-lo. O custo é basicamente o mesmo do ordinary visa type-E, $25. Há uma lista de fronteiras terrestres discriminando entre as que aceitam esse tipo de visto e as que não. Depois de concluído o pedido o seu visto é enviado por email em formato pdf.

Se eu soubesse do stress que a companhia aérea ia aprontar na hora do embarque eu teria tentado o visto online, MAS.. bem, eis sua chance de fazer tudo direito! :D


Update: As of March, 2012 I had information that the e-visa system was taking 1 hour to confirm the payment and less than 5 minutes to issue the visa. A Chinese national had no problems to leave China and transit through Malaysia before coming to Cambodia.

Atualização: Em Março, 2012 eu tive a informaçao que o sistema do e-visa está levando 1 hora pra confirmar o pagamento e menos de 5 minutos para emitir o visto. Um amigo chinês não teve nenhum problema para sair da China e transitar pela Malásia antes de vir ao Camboja.

Abaixo está o email padrão enviado depois de concluir o processo:

We are pleased to inform you that your e-visa application to the Kingdom of Cambodia has been approved. Please kindly check on the reminder below before departing on your journey.

Reminder

  1. Please check all the information on your e-Visa Certificate to make sure they are correct. Contact us at http://www.mfaic.gov.kh/evisa/enquiry.aspx if there is any error.
  2. You will see the label of "Cambodia E-VISA" in your credit card statement for this transaction.
  3. Your e-Visa is only valid for a single (1) entry.
  4. No sticker will be issued to you for e-Visa. Please print out 2 copies of this e-Visa certificate. Pass one (1) copy to immigration as your travel Visa at entry and one (1) copy upon departure. For your convenience, you may cut your printed e-Visa and staple to your passport.
  5. e-Visa printout in black and white is acceptable.
  6. All your information will be checked on arrival at the immigration Online System.
  7. At the checkpoint, please go directly to the e-Visa immigration counter for processing. Look for e-Visa signboard. If not sure, please approach the officer for instructions to avoid unnecessary delay. For Siem Reap Airport, please go to any counter from 02- 08. For Phnom Penh Airport, please go to any counter from 03 - 09.
  8. You are required to fill out departure and arrival cards at the entry and exit point.
  9. Entry to invalid e-Visa ports is prohibited. Please refer to our website at Http://www.mfaic.gov.kh/evisa for the valid point of entry using e-Visa
  10. e-Visa fee is non-refundable.
  11. Please check the attachment to this email for your approval e-Visa certificate.
  12. If you would like to change any travelling information (eg: entry date, entry port and etc), please visit the "Check and Change" at http://www.mfaic.gov.kh/evisa/CheckChange.aspx
  13. If you receive an email but cannot received your e-Visa approved certificate, please contact us at

Gostou? Teve algum dúvida? Quer sugerir algo? Deixe seu comentário! :) 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Mekong Island



One of the 1 day trips one person can do is to visit some cities or islands close to Phnom Penh. Yes, that's it, an island in the middle of the rivers.

Me, Jurate (Lithuania), Elisabeth (Netherlands) and Nadya (Indonesia) went on Sunday to visit the Mekong Island located in the middle of the Mekong river. This island is famous for its silk handicraft production, the 'beach' in the river shore and the tourism due to both. However, it's not an easy place to find, I will tell you.

We've met around 8 am in the Riverside (Sisowath Quay) region, after some delay we took a tuk-tuk in the direction of the Japanese Friendship Bridge over the Tonlé Bassac river. Crossing that bridge is somewhat like getting dozens of years back on time. Right after reaching the other side there's plenty of slums and the only asphalted way it's the road itself. The dry air gets red colored dusted as in the Brazil's Southeastern region during the winter. 

Our information was wrong. The place we should have taken the ferry to get to the Mekong Island it wasn't close to the bridge was we though but only after a maze of small houses. So far it cost us around $1.25/person. Then we got to the ferry at ravine on the riverbank. The transportation to the island cost $0.12/person, very cheap. Inside they put literally everything. Cars, small trucks, motorbikes, load, and even a cow that left its unmistakable aroma when we got back.

As soon as we got the island there was a ravine in the other side of the river too. It's worth mentioning that the river's level between the flood season (September/October) to the dry season (March/April) can go down around 5 to 6 meters. The result is that those tiny scooter motorbikes that can carry anything in a plain area were not made for ravines, especially when taking a heavy load with it. Out of nowhere some people start screaming (and laughing) and the intrepid native who was taking lots of water to the island became a real comboy rider as you can see. But be cool everything went right and he made it to the top of the ravine.


In the ferry, besides us, there was an extra Western with his tiny bicycle. At the beginning we just spoke English and even didn't think to ask where he came from since he looked just another tourist (more adventurous indeed) and I would guess he was French. Well, after we had already negotiated the other tuk-tuk to ride within the island ($3/person) Elisabeth calls me and tells me that in the tourist's bag was written Brazil. I've checked it and it wasn't just Brazil but "SESI/SENAI", etc. We didn't take too long I asked in Portuguese and the confirmation came, he was a Brazilian. As we were already leaving with the tuk-tuk we just had a fast chat but he joined us there on and more ahead I will tell about our conversation.

As I told you the island speciality is the silk production so every tiny house that you stop on the way to know there's always a lady weaving the yarns. Generally they produce a kind of scarf which is very Cambodian characteristic and the common print is a red or grey chess.  



To ge tto the beack we had to pay a 'tourism fee' of $0.50/person. This is the view from the top. Anywhere you can find calm waters the Khmer tradition is to put some small tents in which 4-5 people can seat an relax paying $1 for the whole day.




Once you are there any kind of vendor - childrens, grown ups, eldery, etc - are going to offer you any kind of thing - scarfs, hats, fruits, coconut water, etc - not being too different than any place in a regular beach. At this time I had more conversation with the Brazilian, Bruno. He's from Rio de Janeiro but he has been living abroad for a long time, in Canada. He decided to come to Cambodia to work for an NGO that monitors the elections - which I imagine should be very stressfull due to the recurrent accusations of results manipulation. Besides that he's striving (a lot) to learn Khmer and already can develop some very fluently conversation. More and more I find that it doesn't matter the language you want to learn the key is purely dedication as I have seen more inspire examples of people that became fluent in 3-4 months.

Other aspect was the fact that I had found other Brazilian in this place. It's not a common touristic spot, and the major of the visitor in town would never think to go "that far". I got happy to see more Brazilians leaving their comfort zone of visiting/living only in developed countries and taking chanes to know the world's frontiers. Brazilian backpackers or short-termers (<1month-2 months) it's somewhat possible to find but long-termers I really know only Bruno and me so far. 


The process of bargaining in Cambodia - differently from that in Vietnam and I imagine in China which are more likely to be held in a more aggressive fashion - it's something very corteous, with many smiles and pleasantries. Two ladies came to our tent to sell some scarfs and hats. Both liked to be photographed by us, and they insisted in putting their products in our hands and when we bargained the negative came with the smile of the picture below. In Cambodia  when you bid for something with a very low price people will laugh about. In Vietnam, I'm pretty sure I was cursed. Anyway, I have a great respect through the Vietnamese people and I was extremely well treated when I went there so I prefer to put there as different commercial cultures. 


Oh, I forgot to mention that we have bought a portion of jackfruit. Everyone knows jackfruit right? But have you ver tried it? Even though we have that fruit in Brazil I had never tried before and I loved it! Here they also make some vitamins with carrots, condensed milk, dragon fruit, etc, and it tastes great!

After we left and stoped on the way to have lunch. Typical Cambodian and Vietnamese food, noodle soup with pieces of meat and many spices for $0.75. Then Bruno stoped on the way to keep exploring the island and we got back to Phnom Penh. Finished our mini-adventure.

Liked? Had any doubts? Would like to suggest something? Leave your comment! :)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Mekong Island



Uma das viagens curtas de 1 dia é possível visitar algumas cidades ou ilhas próximas a Phnom Penh. Isso mesmo, ilhas no meio dos rios. 

Eu, Jurate (Lituânia), Elisabeth (Holanda) e Nádia (Indonésia) fomos no domingo visitar a Mekong Island, localizada no meio do rio Mekong. Essa ilha é famosa pela produção artesanal de seda, a 'praia' na beira do rio e o turismo como conseqüência de ambos. No entanto, não é um lugar tão fácil de chegar, vou contar.

Nos encontramos por volta das 8h na região do Riverside (Sisowath Quay), depois de alguns atrasos conseguimos partir com um tuk-tuk em direção à Japanese Friendship Bridge sobre o rio Tonlé Bassac. Atravessar essa ponte é algo como voltar algumas dezenas de anos no tempo. Imediatamente do outro lado do rio há uma enorme quantidade de barracos e a única via asfaltada é a própria estrada. O ar (cada vez mais) seco fica empoeirado numa cor avermelhada como o interior de São Paulo durante o inverno.

Nossa informação estava errada. O lugar onde devíamos pegar a balsa pra chegar até a Mekong Island não era próximo à ponte como imaginávamos mas depois de um labirinto de casinhas. Até aqui nos custou cerca de $1,25/pessoa. Chegamos até a balsa na beira de um barranco. O transporte até a ilha custa $0.12/pessoa, super barato. Dentro vai de tudo. Carros, caminhonetas, motos, carga, e até uma vaca que deixou sua marca aromaticamente inconfundível na volta.

Logo que chegamos à ilha há também um barranco para sair da balsa. Entenda que o nível do rio entre a cheia (Setembro/Outubro) e a seca (Março/Abril) varia em torno de 5 a  6 metros. O resultado é que aquelas motinhos tipo scooter que carregam tudo numa área plana não foram feitas pros barrancos, especialmente puxando uma carga pesada. Do nada algumas pessoas começam a gritar (mas também a rir) e o intrépido nativo que estava levando uma carga de água pra ilha transformou sua moto num verdadeiro touro mecânico como você pode ver. Mas fiquem tranquilos que deu tudo certo e eles conseguiram arrumar a moto e empurrar pra cima do barranco.


Nessa balsa, além de nós, havia mais um ocidental com uma pequena bicicleta. A princípio todos só falavam inglês então nem perguntamos de onde era porque parecia ser apenas mais um turista (mais aventureiro de fato) e eu chutaria que era francês. Pois bem que quando já tínhamos negociado o outro tuk-tuk pra rodar dentro da ilha ($3/pessoa) a Elisabeth me chama e fala que na mochila do turista estava escrito Brasil. Eu checo e não apenas Brasil mas também "SESI/SENAI", etc. Não demorou, perguntei em português e veio a confirmação, era um brasileiro. Como já estávamos de saída conversamos rápido mas ele se juntou ao nosso grupo então mais pra frente falo mais detalhes da nossa conversa.

Como eu havia dito a especialidade da ilha é a produção de seda então todas as casinhas que você para no caminho pra conhecer têm quase sempre uma mulher tecendo os fios. Geralmente eles produzem um tipo de cachecol/lenço que é bem característico dos cambojanos. Eles costumam amarrar na cintura, no pescoço ou na cabeça e a estampa mais comum é o xadrez avermelhado ou cinza.



Pra poder chegar até a praia pagamos uma 'taxa de turismo' de $0.50/pessoa. Essa é a vista do topo. A tradição Khmer em áreas de águas calmas é ter uma espécie de barraquinha em que 4-5 pessoas podem se sentar tranquilamente pagando cerca de $1 pelo dia todo. 




Uma vez que você está lá todo tipo de vendedor - crianças, adultos, idosos, etc - irão oferecer todo tipo de coisa - lenços, chapéus, frutas, água de côco, etc - não sendo muito diferente de qualquer ambiente de praia mesmo. Nessa hora eu tive mais tempo de conversar com o brasileiro, Bruno. Ele era do Rio de Janeiro mas vivendo já há bastante tempo fora do Brasil, no Canadá. Ele decidiu vir para o Camboja para trabalhar  para uma ONG local que fiscaliza o processo eleitoral - imagino que seja um trabalho no mínimo tenso dadas as seguidas acusações de manipulação de resultados. Além disso ele está se esforçando (muito) pra aprender Khmer e já desenvolve algumas conversas bem fluidas. Cada vez mais eu concluo que não importa a língua em questão chave é dedicação, pura e simplesmente vide cada vez mais inspiradores exemplos de pessoas que ficaram fluentes em 3-4 meses.

Outro aspecto foi o fato de ter encontrado outro brasileiro nesse lugar. Não é um ponto turístico comum, a maioria dos visitantes na cidade jamais pensam em ir "tão longe". Fiquei feliz em ver que mais brasileiros estão saindo da zona de conforto de visitar/morar apenas países desenvolvidos e arriscando a conhecer as fronteiras do mundo. Mochileiros brasileiros ou short-termers (<1 mes/2 meses) é algo possível de se encontrar porém long-termers só conheço eu mesmo e o Bruno até agora.


O processo de barganhar no Camboja - diferente do Vietnã, e imagino que da China que têm uma postura muito mais agressiva - é algo cortês, com muitos sorrisos e agrados. Duas senhoras vieram na nossa barraquinha oferecer os lenços e chapéus. Ambas gostaram de ser fotografadas, fizeram questão de colocar os lenços nas nossas mãos e quando barganhamos a negativa veio com o sorriso da foto abaixo. No Camboja quando você propõe um preço indecente as pessoas riem. No Vietnã, eu tenho quase certeza que fui xingado. De qualquer forma tenho um enorme respeito pelos vietnamitas e fui muito bem tratado quanto estive lá então prefiro colocar isso apenas como culturas comerciais diferentes. 


Ah, esqueci de dizer que compramos uma porção de jaca. Todo mundo conhece jaca né? Mas você já experimentou? Mesmo a gente tendo essa fruta no Brasil eu nunca tinha tentado antes e eu adorei! Aqui eles ainda fazem algumas vitaminas com cenoura, leite condensado, pitaia, etc, e fica ótimo.

Depois fomos embora e paramos no caminho para almoçar. Comida típica do Camboja e do Vietnã, sopa de macarrão com uns pedaços de carne e muitos temperos por $0.75. O Bruno daí ficou no caminho para continuar a explorar a ilha e nós voltamos pra Phnom Penh. Finda mais uma mini-aventura.

Gostou? Teve algum dúvida? Quer sugerir algo? Deixe seu comentário! :)